Casa com 4 Quartos à Venda, 420 m² por R$ 3.490.000 Rua Sérgio Murilo França de Souza, 160 - Pontal de Camburi, Vitória - ES
- 420m² (R$ 8.309/m²)
- 4 quartos
- 4 banheiros
2 suítes - 6 vagas
Características
- Mobiliado
- Churrasqueira
- Varanda
- Armário embutido
- Armário na cozinha
- Closet
- Cozinha
- Lavanderia
- Sala de jantar
- Aquecimento
- Sauna
- Copa
Casa à venda, 4 Quartos,02 suites! terreno de 950m2
Vendo Casa em Pontal de camburi ! Diferenciais deste Imóvel : ! Ideal para Clinicas, academias, Escritórios, ou Moradia! Área externa Grande com espaço para construir ! todos os comodos desse imóvel bem distribuidos, Bem ventilado, Rua Tranquila e Extensão de Jardim da Penha,Perto do Colegio UP, Comercios da Região ! Visitas Agendadas
História
A região compreendida ente a Avenida Adalberto Simão Nader até o Canal de Camburi, abrangendo a região onde hoje é a UFES, era uma fazenda conhecida como Sítio Queiroz ou Fazenda Mata da Praia. A propriedade pertencia ao capitão Justiniano Azambuja Meyrelles, escriturada em 1891.
Até a década de 1950 a Praia de Camburi só era acessada através da antiga estrada que ligava Vitória à Serra, hoje conhecida como Avenida Fernando Ferrari. Era, na verdade, a continuidade da ponte da passagem, que já existia desde a década de 20. O acesso à praia também era possível através de barco. Os pescadores e velejadores do Iate Clube chegavam à praia através do mar, outros se aventuravam pela mata. Havia ainda aqueles que buscavam a região para colher cajus e pitangas. O caju misturado à cachaça deu origem a uma bebida que ficou conhecida nacionalmente o caju-amigo.
Vista panorâmica do bairro Jardim da Penha.
O nome Jardim da Penha surgiu porque a região era uma área plana, toda verde, contendo vegetação de restinga e de Mata Atlântica. O local era um jardim formado de bromélias, cajueiros, goiabeiras, palmeirinhas e orquídeas. De toda parte podia-se avistar o Convento da Penha, ampliando a visão para além do mar.
No ano de 1928, Ostilho Ximenes inicia um loteamento para veraneio. Como a região era pouco atrativa, Ostilho cria um jornal para divulgar seu próprio negócio. Ironicamente, o loteamento não teve êxito, mas o jornal, vendido a Thiers Velloso seria a semente do jornal A Gazeta.
A ideia do loteamento e urbanização da área ressurgiu na década de 1950. A Empresa Capixaba de Engenharia e Comércio idealizou a área inspirada no traçado da cidade de Belo Horizonte, considerada, até então, modelo de modernidade. O projeto foi aprovado pela prefeitura dois anos depois. A região da Adalberto Simão Nader até o Canal de Camburi foi desenhada em largas avenidas diagonais, formando 13 quadras. Cada quadra era dividida em lotes de aproximadamente 400m². Os primeiros lotes vendidos foram os da região que hoje abriga o bairro Jardim da Penha. A alteração do traçado original, em algumas localidades, deu-se por causa das invasões que ocorreram na divisa com o canal e também a uma nova proposta da empresa Sena Engenharia que planejou outro traçado para o projeto Mata da Praia.
O interesse pelos primeiros lotes de Jardim da Penha não teve origem residencial, mas foram adquiridos primeiramente por armazéns como o Instituto Brasileiro do Café (IBC) e outros. Somente em meados da década de 60 é que o bairro conta com 106 casas que, no entanto, não tinham acesso à iluminação pública, comércio ou transporte. O pão er...